Sé que
nada ni nadie
es o fue
nunca mío.
Ni
siquiera yo me pertenezco
porque soy hijo
del polvo
del camino
y del
viento que lo lleva
a otro
destino.
Me he
posado
en las
ramas más altas
de las
secuoyas rojas.
Soy
habitante del fango
de un
estanque.
Vivo en
el viento
y en la lluvia, me entrego.
No soy
tuyo
ni fui
nunca de nadie
ni
siquiera de mi mismo
-eso lo
sabes-.
Siempre
me busqué
en los
ojos que miraba,
en las
ardientes manos
que me
acariciaban
en el
sonido –dulce o áspero-
de las
palabras añoradas
pero,
nunca me quedé en ningún sitio.
No sé lo
qué busco
ni por
qué, tampoco,
lo
vislumbro.
Lo que me
maravilla
es verme
poseído
de ese
ardor ancestral, casi guerrero,
que me
empuja a no cansarme
nunca de
comenzar,
a estar
siempre dispuesto, siempre,
a volver
a empezar.
Ayer fue
otra cuyo rostro
casi se
pierde en mis recuerdos;
hoy eres
tú: la única, mi amada.
Mañana
será ¿quién sabe quién?
que ya me
está aguardando
en el
pavoroso desierto de la nada.
Alcalá de Henares, 29 de julio de 2018
Texto y fotografías realizadas por Franziska para ser publicadas en
EL CANTO DEL RAITÁN
NOTA EL 10 DE JULIO DE 2012 SE PUBLICÓ EN EL jUEGO DE LA PALABRA DADA-SEGUNDO, BAJO EL SEUDONIMO DE RAITAN. Sin embargo, las fotografías nunca se han publicado hasta este momento y, por lo tanto, es la parte inédita de mi trabajo.
16 comentarios:
Hola Franziska, que buen poema, muchas veces nos sentimos así, libres y sin ataduras. Cada verso es un abanico de libertad que nos regalas. Felicitaciones por tus fotos, tienen belleza por donde se las mire.
Un placer pasar por tu blog.
mariarosa
Que bonito lo que has escrito, unas estrofas con alas que vuelan en un ambiente y pensamientos libres como el viento.
Bello en expresión y con mucha dulzura que invita a leerlo más de una vez.
Me ha encantado Francisca.
Un abrazo y felicitaciones.
Um poema magnífico, minha Amiga! Um poema de quem se sente livre para ser aquilo que quer ser e encontrar. E cito-a:
"Siempre me busqué
en los ojos que miraba,
en las ardientes manos
que me acariciaban
en el sonido –dulce o áspero-
de las palabras añoradas
pero, nunca me quedé en ningún sitio".
Tão belo!
Uma boa semana.
Um beijo.
O nada pode ser tudo...E é o tudo na paixão, na certeza de que a vida é para ser vivida livremente....
Adorei as fotos...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Olá, adorei o poema que me fez lembrar o seguinte:
"Mais do que a um país
que a uma família ou geração
Mais do que a uma passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais do que a um patrão
A uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem
E para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém"
Feliz semana,
AG
Que belleza de entrada, Franziska.
Una pasada de letras poéticas y exquisitas fotografías.
Te felicito.
Y te dejo mi gratitud por tu buen hacer.
Me resulta difícil escribir con el móvil.
Por eso te dejo poca cosa. Pero que sepas que me encanta todo.
Una búsqueda permanente y necesaria y a la vez consciente de lo que es ese espíritu sin ataduras
que se debe a si mismo la viva existencia, tomando de todo lo que encuentra
esa fuerza , esa luz para seguir avanzando
Cada quien a su modo empieza a comprender lo que nos une más allá de esa mirada
de tierra ...así su luz...
Un abrazo.
Es precioso, me ha encantado. Besitos.
Magnitud en la excelencia de la palabra hecha en verso. Qué riqueza de vocabulario! Qué bello.
Hasta la composición fotográfica adquiere vida con la palabra.
Abrazos de vida, querida amiga.
E a vida é feita de recomeços.
Beijos.
Em 2012 (há seis anos...) penso que ainda não nos conhecíamos. Não sei se por esse motivo (mas acho que não...) achei o teu poema magnífico.
É bem verdade que ...
" Ninguém é de ninguém, na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém, até quem nos abraça
Não há recordação que não tenha seu fim
Ninguém é de ninguém, o mundo é mesmo assim" - como diz o cantor brasileiro Cauby Peixoto, nessa linda canção.
As fotos são excelentes (gosto muito de pedras, preciosas ou não...).
Gostei imenso de saber que consegues perceber tudo o que escrevo. Isso é óptimo. Na minha escrita procuro não usar palavras demasiado rebuscadas exactamente para que TODOS possam entender o que escrevo.
Eu entendo perfeitamente o espanhol; tenho muito convívio com espanhóis, pois frequentemente, e desde há muitos anos, faço férias nas praias do sul de Espanha.
PS - Adenda ao meu último post, que não foi vista por ti:
Dentro de poucos dias vou de férias. Parto no próximo sábado rumo à Europa, começando por Praga, República Checa, e depois… se verá, mas não dispenso Budapeste e Viena de Áustria!
Este mês de Agosto será dedicado à Europa; em Setembro será a vez de África. Partirei no dia 1/9 para Cabo Verde. Entre os dois continentes estarei cá no dia 29 de Agosto para fazer a terceira (e espero que última) injecção intra-vítreo.
Deixo programada a postagem do dia 1 de Setembro. Conto convosco. Retribuirei, agradecendo, todas as visitas entretanto recebidas.
Bem hajam!
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Lindas fotos
Adorei tua resposta ao que escrevi e penso
que bom seria viver próximo de ti
poder falar contigo e ter tua companhia nesta fase tão difícil de uma separação tão inesperada.
Sem dúvida a amizade que acompanha nosso sentir quando se escreve devia nos aproximar muito mais,
a paciência, a espera não pertence ao que vivi nem ao que sou, mas estou errada, mas reconheço e não entendo como estamos tão afastados da amizade virtual,, Tenho de aceitar tantas coisas e aceitar este distância também.
Tenho a sensação que te conheço há muito e nunca estive tão longe de ti e quem sabe talvez isto que sinto seja uma verdade desconhecida para mim...tanto que tenho de mudar em mim e talvez por essa razão eu fiquei para aprender a aceitar e a viver de uma forma diferente e saber que cinquenta anos de uma vida passada me dê a aceitação e a paciência que não tenho. Faltam os amigos que nunca sei quem poderiam ter sido pois nunca lhes dei oportunidade para isso. Tenho de aprender, tanta coisa de que nunca senti a falta! Pertenço ao mundo e na vida de duas pessoas como eu e meu marido, algum teria de ser o primeiro e nunca podia pensar que seria ele e não eu...mas fui uma mulher feliz, isso eu fui e tenho de agradecer "Cinquenta anos de uma vida que tantos e tantos não tiveram a felicidade que me foi concedida. Tenho de agradecer e viver este tempo que me resta. Graças por te ter encontrado e seres alguém a quem posso escrever. Amei o nosso encontro! Beijos e até sempre todos os dias!
Maria Luísa Adães
Ese poema me describe mejor que nada y no lo escribí...son las ironías de la vida
Gracias Eternas
Isaac
Un poema que declama ser única, ser todo, ser lo que sientes ser, cuando dejas de ser siempre eres tu. Precioso
Abrazo
Querida Franziska mi enhorabuena por tan hermoso poema, las fotos que lo acompañan son también preciosas. Muchas gracias y un enorme abrazo.
Franziska, no podía perderme tu post. Ahora que vuelvo a estar con vosotros, lo he leído un par de veces y veo en él al sabio caminante, que se siente libre, que vive cada instante del camino y ve su propio reflejo en las personas y en las cosas que encuentra...Es consciente de esa chispa espiritual y legendaria que le impulsa a empezar cada día y a seguir aprendiendo en el camino...Veo en tu escrito el bagaje del alma a través del tiempo, en busca siempre de su superación espiritual.
Las fotos sugieren, gritan y callan en ese fondo oscuro, los objetos estilizados sirven de apoyo a las uvas y al limón, que duermen en el tiempo...Muy bellas.
Mi felicitación y mi abrazo por tu elegante buen hacer, amiga.
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